La Russa: “A direita mudou desde 1995, mas estamos orgulhosos de que a chama tenha permanecido”

De 1995 até hoje, para a direita, "é uma evolução sem solução de continuidade. Não é por acaso que, mesmo sem o trapézio, sem os escritos do MSI, desde o nascimento da direita do pós-guerra até hoje, um sinal gráfico permaneceu: a chama . E nos orgulhamos disso", diz de Bari o presidente do Senado , Ignazio La Russa , "porque significa que se pode permanecer sempre adaptado aos tempos, capaz de aprofundar, até mesmo mudar certas avaliações, mas sem nunca perder a própria identidade".

La Russa, na apresentação do livro "La destra di governo", de Fabrizio Tatarella , neto de Giuseppe Tatarella , fala sobre a chama no símbolo da Fratelli d'Italia. "Ela permaneceu como um sinal de continuidade do MSI , é um símbolo republicano, não existia antes do pós-guerra, não era do fascismo", disse ele há um ano. Poucos meses depois, sobre a possibilidade de remover a chama do símbolo de seu partido, a FdI, ele foi categórico: "Enquanto eu estiver vivo, está fora de questão", disse ele. O debate foi aberto após uma declaração do Ministro das Relações com o Parlamento, Luca Ciriani ("Se quisermos seguir em frente e olhar para o futuro, então chegará a hora de apagar a chama, chegará a hora em que a removeremos do símbolo. Pode não ser em breve, mas chegará. Mas por nossa escolha, e certamente não porque alguém nos imponha").

A direita hoje, segundo La Russa, "está adaptada aos tempos, capaz de interpretar sua própria identidade nacional ainda melhor do que no passado, desvinculada de qualquer particularismo que, para outros, possa parecer ainda existente e, em vez disso, está ultrapassada", explica. Uma direita "que permanece rica daqueles valores e daquelas identidades que, precisamente na Puglia, com Pinuccio Tatarella , mas também um pouco com Salvatore , encontraram sua apoteose".